Histórias infanto-juvenis sempre atraíram minha atenção. Elas sempre trouxeram aquilo que o livro
voltado ao público adulto deixou por muito tempo de lado no meu restrito olhar
de leitora. Na verdade as opções de leitura que me ofereciam é que não tinham a
tal coisa que sempre me atraiu nos livros. Mas se tratando de livros para
jovens era muito mais fácil de achar. Tudo bem, eu já consigo entender que
fantasia não está ligado diretamente a livros para jovens, mas a descoberta de
um outro tipo de literatura infanto-juvenil foi bem mais interessante.
Outro tipo digo pois se olharmos livros como O Único e
Eterno Rei teremos uma forma bem diferente da atual de contar histórias para
crianças. A mesma coisa que chamou minha atenção a histórias como Narnia e o
Hobbit. Hoje lemos essas histórias e dizemos que não são histórias para
crianças. Mas na verdade elas já foram, o que mudou na verdade, suponho, foram
as nossas crianças e também nós adultos.
Em “O Único e Eterno Rei - A espada na pedra” que reconta a clássica história do
Rei Artur me senti inundada em um mundo de novas informações e experiências. É
diferente de ler um livro atual que é ligeiro e cheio emoção. Eu achei aquele
livro mais cheio de conhecimento. Sobre pássaros, sobre peixes e formigas.
Sobre uma infinidade de coisas que desconhecia.
A leitura foi mais lenta, havia muita coisa na qual prestar
atenção. Foi inclusive difícil vencer as primeiras páginas e me acostumar com
um novo padrão. O anacronismo de Merlin a sinceridade de Wart. Na verdade todos
os personagens me transmitiram uma sinceridade incrível dentro daquilo que lhes
foi colocado como sua própria personalidade. Personagens quase tangíveis e
mesmo assim dentro de toda a fantasia para qual o livro nos leva. Um livro que
pra mim foi trabalhoso de ler e vejo que para outras pessoas também quando vejo
a taxa de abandono dele no skoob, mas chegar ao fim valeu realmente a pena.
E foi o meeeeeu livro que ela leu! Orgulho pleno <3
ResponderExcluirRealmente, concordo contigo: é um livro repleto de conhecimentos novos. Infelizmente ainda não tenho os outros volumes (são mais quatro além desse). Você não comentou sobre as ilustrações belíssimas do Alan Lee!