O segundo livro da série amanhã continua de onde o último
parou e não muda muito as coisas. Tanto do jeito de narrar quanto ao andamento
da história está tudo lá como no início. A guerra continua, as crueldades
continuam. As coisas acontecem um pouco como eu imagino que seria na realidade.
Introdução de personagens que parecem pouco acrescentar, situações e riscos
desnecessários, mas que eventualmente acabam acontecendo com um grupo tão
inexperiente. O cansaço físico e psicológico impedido de enxergar e entender
aquilo que está debaixo do nariz deles. Por esse lado o livro é bem
interessante. A única coisa que me incomodou é a sensação de que o autor
guardou toda a ação para as últimas páginas do livro. Por isso o meio ficou arrastado e repetitivo. Eu
compreendo que as pessoas sentem e fazem coisas contraditórias e irrelevantes,
mas quando se conta uma história ou pelo menos quando eu leio uma história
espero mais do que narração de coisas que se contradizem logo depois. Um exemplo
disso é a descrição da narradora em determinado ponto tão empolgante e vibrante
que você acaba achando que algo vai sair de tal resolução quando no paragrafo
seguinte aquilo esfria e se torna em um sentimento de pura tristeza e
desolação. E o que aconteceu com as últimas 4 páginas que eu li? Não deram em
nada.
Eu esperava um pouco mais do livro como um todo, mas ele foi
só uma preparação um pouco confusa e repetitiva para os capítulos finais. Mas
ainda estou interessada em saber o que vem em seguida. Que venha o livro 3 “No
terceiro dia, a geada”