sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O que eu achei 05: Amanhã - O silêncio da noite


O segundo livro da série amanhã continua de onde o último parou e não muda muito as coisas. Tanto do jeito de narrar quanto ao andamento da história está tudo lá como no início. A guerra continua, as crueldades continuam. As coisas acontecem um pouco como eu imagino que seria na realidade. Introdução de personagens que parecem pouco acrescentar, situações e riscos desnecessários, mas que eventualmente acabam acontecendo com um grupo tão inexperiente. O cansaço físico e psicológico impedido de enxergar e entender aquilo que está debaixo do nariz deles. Por esse lado o livro é bem interessante. A única coisa que me incomodou é a sensação de que o autor guardou toda a ação para as últimas páginas do livro. Por isso o  meio ficou arrastado e repetitivo. Eu compreendo que as pessoas sentem e fazem coisas contraditórias e irrelevantes, mas quando se conta uma história ou pelo menos quando eu leio uma história espero mais do que narração de coisas que se contradizem logo depois. Um exemplo disso é a descrição da narradora em determinado ponto tão empolgante e vibrante que você acaba achando que algo vai sair de tal resolução quando no paragrafo seguinte aquilo esfria e se torna em um sentimento de pura tristeza e desolação. E o que aconteceu com as últimas 4 páginas que eu li? Não deram em nada.
Eu esperava um pouco mais do livro como um todo, mas ele foi só uma preparação um pouco confusa e repetitiva para os capítulos finais. Mas ainda estou interessada em saber o que vem em seguida. Que venha o livro 3 “No terceiro dia, a  geada”

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Meu mundinho confortável


Nossa, isso foi um tapa na minha cara nesse extrato momento. Ouvindo um podcast e tentando trabalhar me dei conta da razão pela qual estou com tanta resistência ao livro que estou lendo no momento ‘Further under the duvet’ da Marian Keyes. Me acomodei no meu mundinho de literatura fantástica e me recusei a sair dele. Me agarrei mesmo, gritei e esperneei e só depois de muitas lágrimas é que entendi. Eu tenho lido alguns artigos na internet e vejo como autores que admiro tanto pelo talento demonstrado nas histórias quanto por aqueles que conseguiram conquistar seu espaço no mercado, mesmo que eu não seja tão fã de suas obras. Nesses artigos o óbvio sempre vem a tona: quer se tornar um escritor, leia e leia muito. Pesquise e aprenda.
É claro que eu posso e desejo aprender muito  dentro do tipo de literatura que mais me agrada, mas essa parede que ergui em torno dos outros tipos era sufocante e esnobe. Afinal quem sou eu para olhar com olhos não críticos, mas julgadores os outros estilos?
‘Further under the duvet” é um típico caso desses. Eu não o escolhi, nem o conhecia apesar de já conhecer a autora de nome e até em algum momento ter despertado um leve interesse em realmente conhecer sua obra, nunca o fiz. Aceitei a leitura por recomendação de uma amiga muito mais pelo vocabulário e raciocínio rápido em inglês que ele poderia me acrescentar. Só que a leitura não flui da maneira que os outros livros que eu estava lendo. Principalmente pelos assunto abordados pela autora.
Para começar, não é um romance. E sim uma coletânea de artigos de jornal ao longo de vários anos. Segundo, quando você tá querendo ler sobre mundos fantásticos, coisas inexplicáveis e afins ler um livro de mais de 300 páginas que fala sobre como a autora gosta de spas e produtos de beleza e as aventuras da autora mundo a fora, é em algumas momentos engraçado mas muitas vezes simplesmente irritante.
Mas aí você pode me perguntar: Por que ler algo quando você quer ler outro? Por que eu sempre vou querer ler literatura fantástica. Meu mundinho confortável. E as vezes é bom sair da minha própria bolha mesmo que isso cause um certo desconforto, gere uma mudança e assim de certa forma  um desenvolvimento na minha maneira de ver as coisas. Espero que principalmente isso me inspire mais do que me frustre.  Claro, vou continuar tendo certas barreiras impostas por mim a determinados livros, mas acho que a tentativa já é válida.

O pensamento pareceu tão breve enquanto o texto ficou bem extenso.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O que eu achei 04: Jogos Vorazes


Eu acho que andei suspeitando de muitos livros este ano. Com receio de não gostar, de ser uma perda de tempo e de dinheiro. Afinal de contas eu que tinha tanta dificuldade de escolher os títulos que gostaria de ler agora estou com uma lista que não para de crescer.
Jogos Vorazes foi mais um dos livros que, principalmente por estar na moda entre a blogosfera eu não queria ler. Mas o filme chegando e os elogios por parte de certas pessoas e uma boa promoção me fizeram arriscar.
E foi um tiro certeiro, devorei o livro em alguns dias e me segurei para não ler a continuação logo em seguida. Por quê? Porque a história toda é muito intensa.

A autora foi muito feliz na escolha da forma da narrativa e no desenvolvimento dela. A história mesmo não sendo de toda original foi muito bem desenvolvida e mesmo um assunto tão bizarro como assassinato de adolescentes por adolescentes te prende, te faz torcer. Eu não assisti a Battle Royale, que possui os mesmos princípios básicos de Jogos vorazes até onde pude ver, mas de certa forma a versão japonesa parece ainda mais assustadora e bizarra, mas deve ser por que eles têm um pouco mais de prática em histórias aterrorizantes. O que não me agrada muito não. Já a descrição e desenvolvimento dos sentimentos em Jogos Vorazes trazem o alívio e a humanidade necessária a sanidade dos personagens.
O foco central são os jogos, mas toda a preparação pré-jogos, que levou várias boas páginas, montou perfeitamente o cenário e as motivações. Não entendi as criticas aos sentimentos da protagonista que se desenvolviam e também não achei nada incoerente ou forçado. Afinal de contas não é todo dia que um adolescente é posto de frente a tamanho stress que o leve a atitudes e sentimentos extremos. É como tentar prever sua reação diante a um assalto. Você imagina que não vai reagir, mas quando vê já pisou no acelerador tentando salvar seu carro, sua bolsa, sua vida.
A imobilidade perante uma força governamental autoritarista também é explorada sem ser enfadonha. A descrição dos outros “tributos”, e até mesmo quando não tínhamos a descrição completa deles. É realmente crível que sejam os pensamentos de uma menina ainda muito jovem para sofrer tudo o que sofreu na vida e ser levada a sofrer ainda mais.
Por tudo isso eu precisei respirar e decidir ler algo mais leve antes de voltar a todos aqueles sentimentos. Mas a mente ainda está trabalhando. Pois afinal o que acontece depois?????

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

As ilustrações de Alan Lee em "A espada na pedra"

Como disse minha querida amiga Eri, fiquei em débito com esta edição do livro que li. Já que ela contém lindos trabalhos de um dos ilustradores mais talentosos que conheço: Alan Lee. Não por não ter admirado, muito pelo contrário e muito menos por não reconhecer o incrível talento em cada página. É que eu me foquei tanto no livro e em sua história e em achar as palavras corretas para descrever e condensar tudo o que tinha lido que quando terminei só suspirei com aquele ar de dever cumprido.
Mas realmente não estaria totalmente completo se eu não falasse sobre as ilustrações do livro. Então vamos lá:

Eu que já tentei desenhar um dia fico encantada com tamanha riqueza de detalhes e esmero em suas obras. Comparáveis ao detalhamento encontrado nos trabalho dos autores que receberam suas ilustrações em suas obras.
O ilustrador em si, na minha opinião, já é uma pessoa que não precisa de elogios já que a sua arte fala por si só. Eu poderia sim falar um pouco sobre ele e seu trabalho, mas acho que já existem sites suficientes para isso e sinto a minha descrição seria tão rasteira e superficial e escrita em cima da hora que não vale a pena destruir uma imagem realmente boa. Mas para quem ainda não o conhece eu recomento uma visita ao google que lhe encherá de lindas imagens e um pouco da vida e pensamento do autor.
Ah sim, fazendo isso uma das primeiras coisas que irá perceber é que seu nome é muito associado ao de Senhor dos Anéis. Mas como a idéia aqui era dar um espaço para as ilustrações de A espada na pedra, acho que cumpri meu dever agora.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O que eu achei 03: O Único e Eterno Rei - A espada na pedra


Histórias infanto-juvenis sempre atraíram minha atenção.  Elas sempre trouxeram aquilo que o livro voltado ao público adulto deixou por muito tempo de lado no meu restrito olhar de leitora. Na verdade as opções de leitura que me ofereciam é que não tinham a tal coisa que sempre me atraiu nos livros. Mas se tratando de livros para jovens era muito mais fácil de achar. Tudo bem, eu já consigo entender que fantasia não está ligado diretamente a livros para jovens, mas a descoberta de um outro tipo de literatura infanto-juvenil foi bem mais interessante.
Outro tipo digo pois se olharmos livros como O Único e Eterno Rei teremos uma forma bem diferente da atual de contar histórias para crianças. A mesma coisa que chamou minha atenção a histórias como Narnia e o Hobbit. Hoje lemos essas histórias e dizemos que não são histórias para crianças. Mas na verdade elas já foram, o que mudou na verdade, suponho, foram as nossas crianças e também nós adultos.
Em “O Único e Eterno Rei - A espada na pedra” que reconta a clássica história do Rei Artur me senti inundada em um mundo de novas informações e experiências. É diferente de ler um livro atual que é ligeiro e cheio emoção. Eu achei aquele livro mais cheio de conhecimento. Sobre pássaros, sobre peixes e formigas. Sobre uma infinidade de coisas que desconhecia.
A leitura foi mais lenta, havia muita coisa na qual prestar atenção. Foi inclusive difícil vencer as primeiras páginas e me acostumar com um novo padrão. O anacronismo de Merlin a sinceridade de Wart. Na verdade todos os personagens me transmitiram uma sinceridade incrível dentro daquilo que lhes foi colocado como sua própria personalidade. Personagens quase tangíveis e mesmo assim dentro de toda a fantasia para qual o livro nos leva. Um livro que pra mim foi trabalhoso de ler e vejo que para outras pessoas também quando vejo a taxa de abandono dele no skoob, mas chegar ao fim valeu realmente a pena.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que eu achei 02: Amanhã - Quando a guerra começou


Lembro-me de ter me encantado com esse livro ainda na livraria. Um pouco diferente do que eu costumo procurar, mas ainda assim interessante. Demorei muito pra lê-lo por ter tantas coisas ainda mais interessantes na fila de compra, mas finalmente consegui o primeiro volume emprestado de um aluninho.
Depois de tanta expectativa pra lê-lo eu quase desisti. As primeiras 50 páginas pra mim foram um suplicio. Acho que demorei a me acostumar com a narrativa já que é tudo narrado a partir da visão de uma das personagens principais. Superado o meu primeiro desafio as coisas ficaram mais fáceis. Fáceis mesmo. Os livros infanto-juvenis de hoje tem uma linguagem extremamente fácil e acessível aos jovens. O que é bom pois falam mais ou menos como ele sobre o sentimentos e conflitos deles, mas peca em não apresentar nenhuma novidade ou desafio àquele potencial leitor.
Também achei que o livro peca exatamente naquilo em que é o seu forte. Vemos a guerra pelos olhos da protagonista. Ela expões em todos os detalhes o que vê e o que sente. Tá aí o problema. Ela escreve como um relato, para que outros leiam, mas as vezes escreve como um diário secreto falando sobre intimidades que eu duvido que uma garota se sentiria a vontade de descrever se soubesse que seus amigos e pessoas envolvidas naquela situação  fossem realmente ler.
No fim das coisas o livro voou e eu até fiquei curiosa para saber o que acontecesse daqui pra frente. As situações tensas e perigosas, os planos inusitados e o desenvolvimento dos personagens, achei tudo cabível a uma ficção. Sendo muito exigentes e colocássemos personagens muito parecidos com pessoas comuns a história não seria tão interessantes. Porque afinal de contas o que um grupo de 8 adolescentes realmente poderia fazer contra um exército invasor que destruiu suas casas, matou seus animais mantem seus pais encarcerados?
Só que mais 6 livros são uma longa jornada e eu ainda tenho outras prioridades de leitura. Então provavelmente só volte a Austrália daqui a alguns meses.

domingo, 20 de novembro de 2011

Fantasia: livros, cinema e tv

Interessante como a fantasia está ganhando mais espaço e força nos cinemas e nos livros. E de uma maneira diferente da que tínhamos anos atrás onde era tudo feito de qualquer jeito sem nenhuma pretensão de ser realmente bom. Algo de criança. Nunca um lançamento que levaria tantas pessoas aos cinemas ou que mudaria o cenário dos leitores no Brasil. Sei que tem muita gente que ainda não tem acesso a leitura ou mesmo interesse por livros ainda, mas temos que admitir que as coisas estão mudando e assim ajudando a movimentar a roda e ver as coisas mudarem ainda mais. Consumindo grandes nomes lá de fora e criando grandes nomes aqui dentro.
É muito bonito ver o cuidado na produção de histórias como Senhor dos Anéis, até mesmo Harry Potter e Crepúsculo são tratados nos cinemas hoje. Mesmo não sendo fã dos últimos dois devo admitir que deram uma ajuda enorme a essa mudança de cenário. E o lindo trabalho que está sendo feito com O Hobbit. Indescritível! Infelizmente eu não posso colocar Narnia no mesmo patamar. Por que apesar do belo trabalho no primeiro filme as alterações feitas deixaram as histórias fracas e não cativaram como outros do gênero.
E além do cinema e livros chegamos também a tv! Hoje eu conheci duas séries interessantes. Grimm e Once upon a time.
Incrível como vem tudo junto em uma tacada só. Uma febre de vampiros, uma não tão grande de anjos e agora todos voltam seus olhos para os contos de fadas. Dois filmes só da branca de neve para o mesmo ano? E isso também chegou a tv e temos duas séries que tratam especificamente de contos de fada. Tudo bem, vamos jogá-las todas na mesma história e fazer um mix, o que eu não sou necessariamente uma fã, mas que pode funcionar por um tempo.
Falando de Grimm, eu não posso deixar passar que a primeira impressão que tive ao ver foi de que parecia uma imitação de Supernatural. Só que ao contrário desta, teremos outra sorte de seres fantásticos surgindo. Assisti a dois capítulos e parece interessante até o momento. Vou continuar conferindo pra ver no que vai dar.
Once upon a time começa meio fraco na minha opinião. Não gostei da Branca de Neve, do vestido da fada azul, dos anões e do jeito meio canastrão do príncipe que por falta de nome recebe o nome genérico usado em Shrek. Mas melhora e muito nas cenas de Emma e seu filho. Até a bruxa ficou muito melhor no nosso mundo do que na versão fairy. O fim do piloto me deixou melhor impressão do que Gremm.
Espero que as duas séries consigam amadurecer e se encontrar, criar identidade própria.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O que eu achei 01: Coração de Tinta

Este livro eu realmente posso dizer que me apaixonei pela capa. Ainda posso me lembrar do dia que o comprei. Um impulso quase incontrolável. Estava procurando algo que continuasse na mesma linha de leitura que eu estava tendo nos últimos anos e estava com tanta dificuldade de achar. Afinal você termina de ler Senhor dos Anéis e complementa com Narnia. Nada me parecia real o suficiente ou fantasioso o suficiente. Eu ainda não sabia o que iria encontrar, mas assim que achei o Mundo de Tinta quis comprá-lo.
Cornelia Funke tem um jeito lindo de escrever e descrever personagens e lugares, sentimentos e situações. Tudo é tão inesperado e diferente que eu nunca conseguia acertar a reação da personagem. E foi exatamente isso que me fisgou e me fez devorar o livro. A autenticidade e originalidade da história. As referencias e citações de livros queridos e de novas descobertas. Personagens cativantes e detestaveis. Tudo se encaixando para contar uma história que eu nunca havia ouvido antes.
Infelizmente ainda não consegui ler as continuações, mas em breve pretendo remediar isso. Uma pena maior eu sinto quando me lembro da versão cinematográfica .
Uma pena por saber que poderia ter ficado tão lindo. Pena mesmo. Mas o livro é maior que isso, por isso se alguém me pedir indicação de livro vou sempre perguntar se já conhece o Mundo de Tinta!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mar de livros

Assim como muita gente tenho meus gostos literários e um jeito muito particular de escolher livros para ler. Não consigo simplesmente ler um livro só por ser muito cobiçado, por estar na moda ou por ser considerado um clássico.
O tempo de leitura por obrigação já passou. Acabou escola e acabou a faculdade. Logo, hoje leio por que gosto, por prazer, por curiosidade. Então me dou ao luxo de deixar de lado leituras que me parecem tediosas. Claro, posso estar perdendo muito com isso, mas todos tem direito a escolha não é mesmo?

Hoje estou passando por um jejum literário, que desta vez foi imposto por mim mesma(por motivos que não me sinto a vontade de comentar). Logo agora eu tenho muita coisa pra ler, livros que eu tenho que devolver, mas cá estou eu quase roendo as unhas de ansiedade. E pensar que a alguns meses eu simplesmente não estava afim de ler mesmo. Acho que era pela falta de conhecimento de títulos realmente interessantes.

E agora me vejo em uma situação completamente nova e interessante.
Por ser tão chata na hora de escolher algo para ler nunca tinha tantos títulos como tenho agora na lista de espera. O que torna as releituras ainda mais distantes.

Dos que estão na minha estante tenho:

1. Amanhã , quando a guerra começou
2. O único e eterno rei - vol. 1
3. Cidade de Ossos
3. Jogos Vorazes
4. Em Chamas

obs. e esses são os de ficção, contando ao todo seriam uns 7 a 9 livros.

E como todos eles fazem parte de séries de livros a lista vai se multiplicando.
Fora as Cronicas de Gelo e Fogo, finalmente vou comprar o livro dois, Tormenta de Espadas...
Me sinto mergulhando em um mar de livros

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Novas aquisições

É não me aguentei. Mesmo tendo me proibido o uso do cartão de crédito devido a contas a pagar, mas por que tive que comprar um livro para o trabalho acabei me fazendo uma compensação já que uma linda promoção apareceu na minha frente. E como disse no face outro dia, como não fui a bienal, a bienal veio até mim. E cá estou eu aguardando receber meus mais 2 novos livrinhos comprados a menos de 15 dinheiros cada um.

Chegam na terça, isso por que ainda não consegui terminar de ler Guerra dos tronos e peguei emprestado o livro AMANHÃ, que já estava querendo ler a tempos. 

 

Pelo menos a minha crise literária parece ter passado. Então com licença pois tenho um livro para terminar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

É só comigo?


Eu gosto muito de ler, de procurar novos livros e mesmo sendo muito seletiva no que eu vou empenhar meu tempo e dinheiro sempre acho algo super interessante para ler. Mas as vezes, ou de forma até recorrente o ânimo some e os meus olhos e interesses acabam deslizando para outros lugares. Cinema, música até culinária, mas fico um tempo sem nenhuma empolgação para abrir um livro. E aí como quem não quer nada, algumas semanas depois eu volto a lembrar dos personagens que deixei para trás, das intrigas e romances que eu não sei como terminaram e volto a ler. As obrigações do dia a dia interferem mas não poso dizer que tem um peso fundamental nesse momento de desanimo. Pior mesmo é quando só quero existir, ou quando quero algo que não posso ter...
Bem, enquanto não consigo explicar essas fases doidas da minha vida deixe-me fazer as pazes com Guerra dos Tronos e contemplar Cidade dos Ossos que está na estante clamando para ser lido.