terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que eu achei 02: Amanhã - Quando a guerra começou


Lembro-me de ter me encantado com esse livro ainda na livraria. Um pouco diferente do que eu costumo procurar, mas ainda assim interessante. Demorei muito pra lê-lo por ter tantas coisas ainda mais interessantes na fila de compra, mas finalmente consegui o primeiro volume emprestado de um aluninho.
Depois de tanta expectativa pra lê-lo eu quase desisti. As primeiras 50 páginas pra mim foram um suplicio. Acho que demorei a me acostumar com a narrativa já que é tudo narrado a partir da visão de uma das personagens principais. Superado o meu primeiro desafio as coisas ficaram mais fáceis. Fáceis mesmo. Os livros infanto-juvenis de hoje tem uma linguagem extremamente fácil e acessível aos jovens. O que é bom pois falam mais ou menos como ele sobre o sentimentos e conflitos deles, mas peca em não apresentar nenhuma novidade ou desafio àquele potencial leitor.
Também achei que o livro peca exatamente naquilo em que é o seu forte. Vemos a guerra pelos olhos da protagonista. Ela expões em todos os detalhes o que vê e o que sente. Tá aí o problema. Ela escreve como um relato, para que outros leiam, mas as vezes escreve como um diário secreto falando sobre intimidades que eu duvido que uma garota se sentiria a vontade de descrever se soubesse que seus amigos e pessoas envolvidas naquela situação  fossem realmente ler.
No fim das coisas o livro voou e eu até fiquei curiosa para saber o que acontecesse daqui pra frente. As situações tensas e perigosas, os planos inusitados e o desenvolvimento dos personagens, achei tudo cabível a uma ficção. Sendo muito exigentes e colocássemos personagens muito parecidos com pessoas comuns a história não seria tão interessantes. Porque afinal de contas o que um grupo de 8 adolescentes realmente poderia fazer contra um exército invasor que destruiu suas casas, matou seus animais mantem seus pais encarcerados?
Só que mais 6 livros são uma longa jornada e eu ainda tenho outras prioridades de leitura. Então provavelmente só volte a Austrália daqui a alguns meses.

domingo, 20 de novembro de 2011

Fantasia: livros, cinema e tv

Interessante como a fantasia está ganhando mais espaço e força nos cinemas e nos livros. E de uma maneira diferente da que tínhamos anos atrás onde era tudo feito de qualquer jeito sem nenhuma pretensão de ser realmente bom. Algo de criança. Nunca um lançamento que levaria tantas pessoas aos cinemas ou que mudaria o cenário dos leitores no Brasil. Sei que tem muita gente que ainda não tem acesso a leitura ou mesmo interesse por livros ainda, mas temos que admitir que as coisas estão mudando e assim ajudando a movimentar a roda e ver as coisas mudarem ainda mais. Consumindo grandes nomes lá de fora e criando grandes nomes aqui dentro.
É muito bonito ver o cuidado na produção de histórias como Senhor dos Anéis, até mesmo Harry Potter e Crepúsculo são tratados nos cinemas hoje. Mesmo não sendo fã dos últimos dois devo admitir que deram uma ajuda enorme a essa mudança de cenário. E o lindo trabalho que está sendo feito com O Hobbit. Indescritível! Infelizmente eu não posso colocar Narnia no mesmo patamar. Por que apesar do belo trabalho no primeiro filme as alterações feitas deixaram as histórias fracas e não cativaram como outros do gênero.
E além do cinema e livros chegamos também a tv! Hoje eu conheci duas séries interessantes. Grimm e Once upon a time.
Incrível como vem tudo junto em uma tacada só. Uma febre de vampiros, uma não tão grande de anjos e agora todos voltam seus olhos para os contos de fadas. Dois filmes só da branca de neve para o mesmo ano? E isso também chegou a tv e temos duas séries que tratam especificamente de contos de fada. Tudo bem, vamos jogá-las todas na mesma história e fazer um mix, o que eu não sou necessariamente uma fã, mas que pode funcionar por um tempo.
Falando de Grimm, eu não posso deixar passar que a primeira impressão que tive ao ver foi de que parecia uma imitação de Supernatural. Só que ao contrário desta, teremos outra sorte de seres fantásticos surgindo. Assisti a dois capítulos e parece interessante até o momento. Vou continuar conferindo pra ver no que vai dar.
Once upon a time começa meio fraco na minha opinião. Não gostei da Branca de Neve, do vestido da fada azul, dos anões e do jeito meio canastrão do príncipe que por falta de nome recebe o nome genérico usado em Shrek. Mas melhora e muito nas cenas de Emma e seu filho. Até a bruxa ficou muito melhor no nosso mundo do que na versão fairy. O fim do piloto me deixou melhor impressão do que Gremm.
Espero que as duas séries consigam amadurecer e se encontrar, criar identidade própria.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O que eu achei 01: Coração de Tinta

Este livro eu realmente posso dizer que me apaixonei pela capa. Ainda posso me lembrar do dia que o comprei. Um impulso quase incontrolável. Estava procurando algo que continuasse na mesma linha de leitura que eu estava tendo nos últimos anos e estava com tanta dificuldade de achar. Afinal você termina de ler Senhor dos Anéis e complementa com Narnia. Nada me parecia real o suficiente ou fantasioso o suficiente. Eu ainda não sabia o que iria encontrar, mas assim que achei o Mundo de Tinta quis comprá-lo.
Cornelia Funke tem um jeito lindo de escrever e descrever personagens e lugares, sentimentos e situações. Tudo é tão inesperado e diferente que eu nunca conseguia acertar a reação da personagem. E foi exatamente isso que me fisgou e me fez devorar o livro. A autenticidade e originalidade da história. As referencias e citações de livros queridos e de novas descobertas. Personagens cativantes e detestaveis. Tudo se encaixando para contar uma história que eu nunca havia ouvido antes.
Infelizmente ainda não consegui ler as continuações, mas em breve pretendo remediar isso. Uma pena maior eu sinto quando me lembro da versão cinematográfica .
Uma pena por saber que poderia ter ficado tão lindo. Pena mesmo. Mas o livro é maior que isso, por isso se alguém me pedir indicação de livro vou sempre perguntar se já conhece o Mundo de Tinta!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mar de livros

Assim como muita gente tenho meus gostos literários e um jeito muito particular de escolher livros para ler. Não consigo simplesmente ler um livro só por ser muito cobiçado, por estar na moda ou por ser considerado um clássico.
O tempo de leitura por obrigação já passou. Acabou escola e acabou a faculdade. Logo, hoje leio por que gosto, por prazer, por curiosidade. Então me dou ao luxo de deixar de lado leituras que me parecem tediosas. Claro, posso estar perdendo muito com isso, mas todos tem direito a escolha não é mesmo?

Hoje estou passando por um jejum literário, que desta vez foi imposto por mim mesma(por motivos que não me sinto a vontade de comentar). Logo agora eu tenho muita coisa pra ler, livros que eu tenho que devolver, mas cá estou eu quase roendo as unhas de ansiedade. E pensar que a alguns meses eu simplesmente não estava afim de ler mesmo. Acho que era pela falta de conhecimento de títulos realmente interessantes.

E agora me vejo em uma situação completamente nova e interessante.
Por ser tão chata na hora de escolher algo para ler nunca tinha tantos títulos como tenho agora na lista de espera. O que torna as releituras ainda mais distantes.

Dos que estão na minha estante tenho:

1. Amanhã , quando a guerra começou
2. O único e eterno rei - vol. 1
3. Cidade de Ossos
3. Jogos Vorazes
4. Em Chamas

obs. e esses são os de ficção, contando ao todo seriam uns 7 a 9 livros.

E como todos eles fazem parte de séries de livros a lista vai se multiplicando.
Fora as Cronicas de Gelo e Fogo, finalmente vou comprar o livro dois, Tormenta de Espadas...
Me sinto mergulhando em um mar de livros